Balaenoptera musculus

Fonte da imagem: Handbook of Mammals of the World
É o maior animal que alguma vez existiu no planeta. As fêmeas podem atingir 32,6 m de comprimento. Apresenta uma crista proeminente na parte dorsal da cabeça, desde as narinas até à extremidade do focinho. A sua silhueta é semelhante à das outras baleias-comuns, com uma barbatana dorsal para trás, situada no último quarto do corpo, consideravelmente mais pequena do que a das outras baleias-comuns. A cabeça é plana e ocupa cerca de um quarto do comprimento total do corpo. Boca muito grande, sob a qual existem sulcos característicos (pregas gulares) que se estendem até à zona do umbigo. A cabeça é cinzenta-escura e o resto do corpo é cinzento-azulado, com manchas e ventre de cor mais clara. Ao contrário da baleia-comum, por vezes tira a barbatana caudal da água.
São solitárias ou vivem aos pares. É uma espécie migratória, deslocando-se para as latitudes boreais e meridionais durante a estação favorável, quando há maior disponibilidade de alimento. Consome principalmente krill, (cerca de 6.000 kg por dia em média), que captura filtrando a água através de diferentes técnicas. É uma espécie cosmopolita, vivendo em todas as bacias oceânicas, excepto no Árctico. Os avistamentos nas costas atlânticas ibéricas são raros e a maioria concentra-se nas ilhas da Madeira, Açores e Canárias, sendo escassos no Mediterrâneo. Sofreu intensa perseguição durante os últimos séculos, pelo que se estima que a população actual seja apenas um décimo do que era no início do século XX.